Johanna Constantine

  • Nome: Johanna Alison Constantine
  • Idade: 613 anos
  • Nascimento: 13 de dezembro de 1397
  • Avatar: Taylor Swif
  • Raça: Feiticeira
  • Marca de Feiticeira: Olhos azuis cintilantes
  • Gênero: Feminino 
  • Sexualidade: Pansexual
  • Estado Civil: Solteira
  • Residência: Casa dimensional, com a entrada ficando em Cornélia Street
  • Gostos: Cigarros, álcool, gatos, música, cantar, jogos de azar e tocar os mais diversos instrumentos. Aprecia bastante estudar sobre o ocultismo e a magia em si, além de desfrutar de leitura de livros clássicos
  • Desgostos: Cachorros, a Itália e espaços muito apertados
  • Curiosidades: O seu pai é o demônio maior Fome. Seu número da sorte é o 13. O nome que utilizava na época em que cantava Ópera era Marjorie Swift, tendo utilizado algumas alterações no nome ao longo dos anos. Ama colecionar relíquias mágicas, possuindo uma excelente coleção. Ela quase se tornou uma cantora relevante na década de 80, mas sumiu dos holofotes para ser esquecida. Possuí 3 gatos em sua casa, além de uma ifrit como mordomo que se chama Orquídea e um fantasma que aparece raramente para assustar seus convidados (um que acredita ser ligado a uma das tantas relíquias que ela possuí). Apesar de possuir um gosto musical eclético, os seus gêneros preferidos são: pop, rock, opera (tanto a séria quanto a buffa) e country
  • Personalidade: Ela é bastante extrovertida e pode ser arrogante, negligente, perfeccionista e individualista quando deseja. Usa o sarcasmo para fugir de determinadas situações ou somente para lidar com elas e pode ser bastante vingativa quando deseja, não se importando de esperar quanto tempo for necessário para dar o troco. O egoísmo é uma característica da qual ela pouco se orgulha, acreditando que a sua criação solitária pode ter influenciado um pouco nisso

Johanna nasceu em Liverpool, sessenta segundos depois de seu irmão gêmeo, John, sendo filha de Thomas e Mary Anne Constantine e completamente inesperada por todos. Sendo sortuda por sua mãe fazer força para que ela nascesse em seus últimos suspiros de vida, nascendo John e Johanna Constantine. Duas crianças pequenas, loiras e bastante sadias que possuíam uma característica que havia assustado quase que imediatamente a parteira assim que os viu: os olhos deles. Os olhos azuis dos dois eram cintilantes e quase celestiais, provocando um certo receio para qualquer um que acabasse vislumbrando os dois recém-nascidos, fazendo com que "o pai" dos dois os odiassem ainda mais e com que fizesse uma escolha que iria moldar para sempre o destino dos dois pouco tempo depois. Menos de um mês após o nascimento dos gêmeos e já estando com os nervos à flor da pele, Thomas decidiu que sairia para beber e levou ambos os gêmeos consigo para uma taberna. Lá ele encontrou uma figura caricata e excêntrica, que tinha um sotaque que ele não reconhecia e que jamais lhe deixou à mente até o fim de seus dias. Com o homem tendo mantido os olhos dourados sobre as duas crianças, aproximando-se sorrateiramente e fazendo um acordo com ele. Em troca de uma mixaria, o desconhecido levaria um de seus filhos. Ele não perguntou o que seria feito com o filho escolhido e se quer hesitou por um instante antes de responder, apenas virando a cabeça para o lado oposto e pedindo para que ele escolhesse qualquer uma das aberrações. Virando-se para olhar para trás apenas quando a figura misteriosa havia desaparecido do mesmo jeito que tinha surgido, mas levando consigo Johanna. Sendo aquela a última vez que o homem havia visto a sua filha.

Ela cresceu aos cuidados de Khlamushka, sendo educada desde a tenra idade com estudos mágicos e uma criação bastante rígida, passando a trabalhar como um mordomo para ele aos oito anos de idade. Acompanhando o feiticeiro em suas viagens, limpando a casa, cortando ou separando o material para os feitiços dele ou fazendo qualquer tarefa que o feiticeiro considerasse enfadonha ou indigna de si. Tendo aprendido línguas demoníacas e feitiços antes mesmo de despertar a sua magia aos treze anos, tornando o seu trabalho menos exaustivo e fazendo com que ela tivesse mais tempo para refletir e fazer perguntas. Inicialmente, ela perguntou de onde havia vindo e ele a respondeu prontamente com riqueza de detalhes, quase como se estivesse lendo uma lista de supermercado, depois perguntou a respeito de seu irmão-gêmeo — o que ele não soube responder, na maioria porque não se importava — e as suas perguntas foram se tornando cada vez mais cansativas para ele e mais difíceis de responder. Fazendo com que ele dispensasse os seus serviços aos dezesseis anos.

Com as economias que lhe tinham sido entregues pelo seu antigo senhor, Johanna optou em morar em uma taberna barata qualquer, conhecendo mais acerca do mundo mundano e aprendendo bastantes coisas naquele período. Aprendeu a viver com muito pouco, a furtar, a respeito do que era chamado de "inteligência das ruas", a cantar, tocar alguns poucos instrumentos que pudessem vir a se tornar úteis e a enganar as pessoas em benefício próprio. Saber cantar acabou se provando mais útil do que podia esperar, tornando-se uma cantora de ópera em um teatro local quando o dinheiro começou a acabar. Não precisando de muito além de ceder a sua bela voz em troca de um teto em sua cabeça e comida, permanecendo no lugar por dois anos até conhecer alguém que arrebatou o seu coração e lhe tirou o ar. Astra era como uma brisa de ar fresco e fez com que Johanna virasse a sua vida completamente de cabeça para baixo e com que compactuasse com todas as loucuras descabidas dela, o que acabou culminando em um ritual demoníaco mal-feito que invocou um demônio maior. O demônio arrastou Astra consigo para Edom e, não importa quantas vezes ela desejasse invocar ou o que tentasse barganhar, ele não aceitava coisa alguma em troca. Estando mais contente em vê-la em pura agonia e desespero. Em uma medida desesperada, ela ofereceu a sua alma em troca da de sua namorada, mas tudo o que recebeu foi uma risada de escárnio. Descobrindo naquela noite que o demônio em questão era o seu pai e a que a sua alma já lhe pertencia desde o seu nascimento.

Ela apenas existiu por muito tempo, sobrevivendo a base do álcool e destilados e tornando a cantar em um teatro, apenas para não viver na rua, tendo que mudar-se antes que o seu não envelhecimento começasse a ser questionado e indo para Itália. As coisas lá não foram muito melhores e, após algumas garrafas de bebida, ela acabou confessando para um mundano que era uma feiticeira e foi internada em um dos primeiros sanatórios criados na época. Ela passou anos no lugar, vivendo entre os seus delírios, peso extremo na consciência e os tratamentos que estavam sendo testados nela, com a sua magia parecendo ter sido bloqueada naquele tempo em decorrência de suas emoções ou por alguma outra razão que ela nunca foi capaz de explicar e, embora os seus olhos já apontassem a ausência de uma normalidade, os médicos ansiosos por testarem os seus métodos pouco se importavam. Fazendo com que Johanna só fosse capaz de ver-se livre daquela loucura toda treze meses depois, durante um período da troca de medicamentos no momento em que um demônio eidolon se infiltrou no lugar. Vendo o local perfeito para as suas caças e os seus desejos sádicos, apenas não tendo êxito naquilo por Johanna ter o matado na noite em que fugiu do lugar. Tornando aquilo como um propósito de vida — embora aquilo não a fez se sentir menos culpada nem se quer por um único instante durante toda a sua vida imortal pelo ocorrido com a sua ex-namorada ou com todas as outras vidas que foram arruinadas ao esbarrar em seu caminho.

Os anos que se sucederam, Johanna teve muitos amores, mas todos os seus relacionamentos foram destruídos pelo seu egoísmo, ego ou por sua auto-sabotagem, não se importando com todos aqueles que tinham se ferido ao longo de seu caminho. Ela fez uma coisa ou outra para se sustentar — apesar de ter entrado em uma banda de punk rock por influência de sua namorada e por diversão, o que não durou muito (tanto o relacionamento quanto a banda) —, fazendo shows atualmente como mágica no Palace Hotel, administrado e fundado por Alex Russo, e vivendo em uma casa dimensional que chama de Casa dos Mistérios e que adquiriu através de um leilão em 1748, tendo sido criado e vendido por Ragnor Fell. Johanna reencontrou o seu irmão poucos anos depois de fugir do sanatório, dando-se bem com ele devido a semelhança nas personalidades e encontrando um amigo nele. Um dos poucos que conseguiam permitir se aproximar. Atualmente, ela vive em Nova York, dividindo o seu tempo entre os shows de mágicas e a caça aos demônios. Sendo a maneira que encontrou de passar uma mensagem para o seu pai ao mesmo tempo que tentava impedir que o que quer que tivesse acontecido com Astra, acontecesse com outras pessoas.


RPG Os Instrumentos Mortais: Cidade da Magia Perdida
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